sábado, 25 de abril de 2009

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ETERNIDADE

Dou-te poemas vestidos com a minha pele
para sentires que existo
no perfume das maçãs.

Ofereço-te o meu destino numa primavera 
lenta e quente
como as flores dos meus beijos.

Dou-te os gestos do meu ventre
igual à madrugada que me amastes
sem me amar.

Olhei-te!!
senti a eternidade num instante...como
uma lufada de vento que expande o teu cheiro...


Amália LOPES
Abril 2009
 

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