terça-feira, 1 de dezembro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
sábado, 12 de setembro de 2009
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
ESTRELAS
Cintilam no céu, olham-me com carinho
Comparo-as a ti
meu doce desejo
quando olhas para mim.
Quando voltas estrela de luar
Quando voltas beijo de mar
Quando voltas tu para mim?
Que estranho amor é este
profundo e caudaloso como um rio
um amor que espero e nada me oferece
que amor é este?
É uma loucura transparente
que sinto e sei
não me pertence, mas
amo-te assim mesmo
neste desvario silencioso.
Cintila na boca o fervor dum beijo
a chama ardente quando te vejo
são as loucuras de quem te quer tanto
são a ternura dum sonho de amor...
Amália LOPES
agosto 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
sábado, 8 de agosto de 2009
PARA TI MEU VELHOTE LINDO
TEMPO DE MIM
É nitida a tua imagem
onde vagueio em silêncio
esquecendo as tristes letras
e escutando a tua voz.
És engano e esperança, és poesia e sol.
Guardo a tua palavra nas minhas mãos
procurando a areia que escorre nos teus olhos.
Ando tropeçando entre clarões de luz no meio
deste mundo onde tão só, escrevo para ti.
Aconchego-te entre as palavras e dançamos as
trovas do nosso amor numa valsa sem idade.
Espero-te sempre amor, num beiral
de palavras e papoilas floridas, nas nuvens que
percorrem o infinito, num eco do passado
e na doce recordação do teu olhar.
Os cenários são a minha visão de ti,
chegam na hora do repouso
como flores e arabescos não esquecendo
nunca os teus abraços
enlaçados no meu corpo
como a proteção
que senti
sempre junto
de ti.
Ontem
sonhei que existias
hoje
és uma forma de viver...
Amália LOPES
8 agosto 2009
dedicado a ti, meu velhote de fios brancos no cabelo
domingo, 2 de agosto de 2009
UM POEMA, UMA DESPEDIDA
Eugénio de Sá
Beijo as mãos que se encantaram
plas letras que lhe chegaram
escritas com penas, magoadas
respeito-as plo sábio gesto
contido, sem um protesto
beijo essas mãos encantadas
Deixo à dona dessas mãos
os pensamentos mais sãos
que alguém lhe pode deixar;
os que se afogam na boca
por calarem a voz rouca
de quem a não pode amar
E transcorrida esta vida
qu'inda quem se soube querida
possa lembrar esse beijo
que selou com selo d'ouro
os silêncios do tesouro
que se encerra no desejo
Lisboa, 13 julho 2009
ELOGIO A TI, POESIA
A poesia é um mundo de sonhos, é fantasia, olhares, sentimentos
espalhados, adocicados, verdades ou talvez desabafos.
Na esquina da vida a poesia enche-nos de nostalgia, alegria e pégadas de
paixão.
A poesia é arte, amor, sabedoria, encanto, linhas incertas ou talvez certas, é uma harpa tocando no salão das fantasias.
A poesia é comunicação, é sol em lua cheia, é partilha de ti e de mim, uma partilha de olhares, sabores e amores. Quando te vi, pensei que eras a minha poesia, foste, não sei se serás, e já não sei se és, mas não maltrates as palavras, elas são a minha poesia.
É força que penetra os sentidos, é alma que saboreia a paz, é o contacto com o mundo irreal, já que o real está muito alem da poesia, a poesia é sabor de pele, é uma trajectoria com a força dum carinho, com a boca que beija, o abraço sonhado de longe.
Poesia, flores que se cheiram e amam, folha branca e aurora pardacenta, pétalas que enfeitam um olhar quando o beijo se sente e afaga na onda duma paixão.
Oh poesia faminta e doce que sentes o despertar de cada coração amado
que ouves lamentos e murmurios, que cheiras cada lágrima deslizando no meu rosto mansamente adormecido pelo cansaço de tanto te querer.
Poesia, é o delirio das borboletas numa dança viva de cores e encontros num vai e vem de cheiros na flora da noite e nos ventos à beira das estradas com flores plantadas em sonhos de pomares.
Poesia é o pincel da minha tela onde pinto riscos e arabescos dum horizonte onde te espero sentada à hora da noite nascer. E no final da tarde te esperar com palavras duma poesia que ainda não te escrevi, sinto as palavras que bailam na minha pele que espera mais um apelo de ti, para abraçar o mundo, um mundo azul e cheio de sementes de carinho e numa musica que nasce dentro da alma de quem te quer tanto.
Poesia tem gosto de manhã de sol, tem gosto de trinar de andorinhas nas asas a quietude dum voo altaneiro e de paz. Um voo infinito duma musica celestial e Com o azul transparente dos teus abraços.
A poesia é uma tarde de vento duma aurora a nascer dentro do teu peito onde amanheço entre carinhos e paisagens de paixão.
Poesia, são as travessuras de fazer presente à vida, é o leve toque dum beijo que ontem me deste ao sair contigo de mãos abraçadas nas esquinas da minha vida.
A poesia é dos sonhadores, do silencio que nos pousa nos olhos e nos abre
a porta dum silencio num sonho que nunca quero despertar.
Contigo poesia, danço a valsa, o cha-cha, e rodopio num tango de Buenos Aires, a sonhar com os olhos nos teus beijos, no salão onde contigo senti os teus braços de amante.
Poesia, oh palavras que nascem em silencio no meio da noite, no escuro do sono, no arfar da alma.
Poesia que me levas no mais fantástico cruzeiro dum amor divino nas ondas dum oceano de paixão.
Poesia, tu és a madrugada dos meus sonhos...
Amália LOPES
agosto 2009
sexta-feira, 31 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
ESCONDIDA DO TEMPO
De ternura me visto, de solidão os meus olhos choram.
Deito-me na pedra do rio que corre
e sinto o teu cheiro misturado na água cristalina
e visto-me de amante para te esperar.
Revolto os trapos e tapo a minha nudez
que o luar beija noite após noite.
De nada serve a nudez a pele cheirando a rosas brancas
se os teus olhos se escondem do tempo,
do nosso tempo.
Na gaveta escondo saudade, luar e mãos de poeta
que ontem me afagaram a face.
Guardo tambem
os beijos de amantes.
Oh saudade e desvario, oh nudez coberta de mil pétalas
oh cansaço de viver amando-te sempre
e tão só.
Assim me escondo do tempo e, tambem
de ti, saudade...
Amália LOPES
Maio 24/2009
sábado, 23 de maio de 2009
Um lindo poema do meu amigo e Poeta Eugénio de Sá
Minha amiga, já que os teus esgotaste
E esta noite sonharás desperta
E eu dormirei amando o que sonhaste
Sentir-te-ás voando em nuvens altas
Correndo os dedos em cítaras divinas
Das tuas dores não sentirás a falta
Porque elas se tornaram pequeninas
E contigo estará este lirismo
Que fez de mim poeta e me dotou
Da magia de amar que hora te dou
Enquanto eu, amiga, ficarei
Esvaziado de mim mas encantado
Porque afinal é teu o meu sonho emprestado
MULHER///DEUSA
Vestida em raios de luar
Sentimentos que seguras ao vento
Protegida por ti mesma, em ondas de carinho
Olhas o mar espalhando carinho
Em cada grão de areia.
////
Tuas veias são rios de poesia
Habitas na terra mas o teu mundo
É o sol...
És coroada de pérolas
Teu corpo é um manto de estrelas
Cheirando a pétalas de carinho.
////
MULHER,
teu sonho é o amor
tuas mãos a felicidade
és o amor que procuras
és um sorriso de candura
HOMEM/AMANTE
Teu cheiro a seduz
Teu corpo a penetra na noite dos segredos
És tesão, és desejo
Não a toques, ela é de fino cristal
Ela quer sempre mais
Ela quer AMOR
ELA QUER PAIXÃO...
Amália LOPES
8 de MARÇO 2009
MULHER PAIXÃO
Teu olhar
navegando entre a lua e o sol.
Pétalas e perfume têm gostinho de paz.
Seu andar são cascatas de luz,
Soltam-se de ti palavras em matizes pintadas
na sombra da ternura.
Paixão Mulher
Beijos doces aromatizando a pele macia
de quem saboreia, esse prazer gostoso.
Destino em forma de lágrimas
Coração a pulsar de paixão.
Mulher Paixão
Labirintos de dor, sonhos em
Arabescos de ilusão embalam
teus segredos de menina.
Danças por entre as sombras dos raios
De luar, buscando do nada
a ternura esquecida.
Mãos delicadas refugio de amante,
nas sombras da noite.
Paixão Mulher
Encanta as estrelas e enamora-se da sombra
dos teus passos.
Tu, não a mereces, tua alma é pequena.
Na embriaguez doce dos teus beijos, segue perdida
das emoções vividas.
Perdi-me do tempo
Perdi-me de ti...
MULHER POEMA...
MULHER PAIXÃO...
Amália LOPES
janeiro 2008
sexta-feira, 22 de maio de 2009
POESIA
Vestes o meu corpo depois de o enfeitares
de calma, e, nas secretas luzes do
meu grito quando pronuncio o teu nome.
Na companhia dum vento de luz, és a sensibilidade da
minha pele e do amor que respiro
nos poros com o cheiro dos lilases.
Na poesia celebro a saudade, a inocência
duma paixão, a paixão das palavras.
A saudade não é de ti, mas o divino
honrar do significado das doces palavras
que me enternecem enquanto escrevo
e na noite longa, sai sempre uma canção de amor.
Jamais, tu poesia me deixas só
Jamais, tu poesia me negas o beijo
Jamais, tu poesia me abandonas nas madrugadas.
Com uma vénia te agradeço, POESIA...
Amália LOPES
hoje é maio 22/2009