sexta-feira, 22 de maio de 2009

POESIA



Vestes o meu corpo depois de o enfeitares

de calma, e, nas secretas luzes do

meu grito quando pronuncio o teu nome.


Na companhia dum vento de luz, és a sensibilidade da

minha pele e do amor que respiro

nos poros com o cheiro dos lilases.


Na poesia celebro a saudade, a inocência

duma paixão, a paixão das palavras.


A saudade não é de ti, mas o divino

honrar do significado das doces palavras

que me enternecem enquanto escrevo

e na noite longa, sai sempre uma canção de amor.


Jamais, tu poesia me deixas só

Jamais, tu poesia me negas o beijo

Jamais, tu poesia  me abandonas nas madrugadas.

Com uma vénia te agradeço, POESIA...


Amália LOPES

hoje é maio 22/2009

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