quinta-feira, 27 de agosto de 2009


Visit DA LITERATURA

sábado, 8 de agosto de 2009

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MEU PRINCIPE LINDO

PARA TI MEU VELHOTE LINDO

mail.jpg


TEMPO DE MIM


É nitida a tua imagem

onde vagueio em silêncio

esquecendo as tristes letras

e escutando a tua voz.

És engano e esperança, és poesia e sol.

Guardo a tua palavra nas minhas mãos

procurando a areia que escorre nos teus olhos.


Ando tropeçando entre clarões de luz no meio

deste mundo onde tão só, escrevo para ti.

Aconchego-te entre as palavras e dançamos as

trovas do nosso amor numa valsa sem idade.


Espero-te sempre amor, num beiral

de palavras e papoilas floridas, nas nuvens que

percorrem o infinito, num eco do passado

e na doce recordação do teu olhar.


Os cenários são a minha visão de ti,

chegam na hora do repouso

como flores e arabescos não esquecendo

nunca os teus abraços

enlaçados no meu corpo

como a proteção

que senti

sempre junto

de ti.

Ontem

sonhei que existias

hoje

és uma forma de viver...


Amália LOPES

8 agosto 2009


dedicado a ti, meu velhote de fios brancos no cabelo



DA AMIGA IZA


domingo, 2 de agosto de 2009

indomitas_vagas.jpg


NÃO TE ESQUEÇAS

Desta história que escrevo aos sete ventos
contada na ternura das minhas palavras
que provoca arrepios nas esquinas
do meu corpo.

Não te esqueças
e, não apagues da memória
momentos que de mim são história
beijos que me enfeitam a alma
sonhando sempre por ti.

São suspiros dum cansaço
dum sono encantado na lua
no meu grito em ruinas e na melodia dum fogo
prestes a naufragar num turbilhão
de emoções.

O meu corpo inunda-se na tua boca de vulcão
envolvendo-se numa dança enebriante
no leve pulsar deste amor.

Embala-me meu amor,
nas águas profundas dum festim de paixão
nas cores cintilantes duma aguarela
que pinto na orla do desejo.

Nunca te esqueças
dos meus lábios incendiados
à procura dum aconchego aveludado
nos caprichos
duma harpa que toca na rosa encrespada
no silencio absoluto, e num sopro
adormecido na escuridão onde me perco.

Não me digas adeus, não
digas ao sol vou partir
sinto a nostalgia dum outono
nas palavras que desgastam o meu corpo.

Amo-te, como quem espera a vida numa janela
enfeitada de camélias, numa
feliz alvorada com o cheiro do jasmim...

Amália LOPES
JULHO 2009

UM POEMA, UMA DESPEDIDA

Vidas trocadas
Eugénio de Sá


Beijo as mãos que se encantaram
plas letras que lhe chegaram
escritas com penas, magoadas
respeito-as plo sábio gesto
contido, sem um protesto
beijo essas mãos encantadas

Deixo à dona dessas mãos
os pensamentos mais sãos
que alguém lhe pode deixar;
os que se afogam na boca
por calarem a voz rouca
de quem a não pode amar

E transcorrida esta vida
qu'inda quem se soube querida
possa lembrar esse beijo
que selou com selo d'ouro
os silêncios do tesouro
que se encerra no desejo

Lisboa, 13 julho 2009

ELOGIO A TI, POESIA

ELOGIO A TI, POESIA


A poesia é um mundo de sonhos, é fantasia, olhares, sentimentos
espalhados, adocicados, verdades ou talvez desabafos.
Na esquina da vida a poesia enche-nos de nostalgia, alegria e pégadas de
paixão.
A poesia é arte, amor, sabedoria, encanto, linhas incertas ou talvez certas, é uma harpa tocando no salão das fantasias.

A poesia é comunicação, é sol em lua cheia, é partilha de ti e de mim, uma partilha de olhares, sabores e amores. Quando te vi, pensei que eras a minha poesia, foste, não sei se serás, e já não sei se és, mas não maltrates as palavras, elas são a minha poesia.

É força que penetra os sentidos, é alma que saboreia a paz, é o contacto com o mundo irreal, já que o real está muito alem da poesia, a poesia é sabor de pele, é uma trajectoria com a força dum carinho, com a boca que beija, o abraço sonhado de longe.

Poesia, flores que se cheiram e amam, folha branca e aurora pardacenta, pétalas que enfeitam um olhar quando o beijo se sente e afaga na onda duma paixão.
Oh poesia faminta e doce que sentes o despertar de cada coração amado
que ouves lamentos e murmurios, que cheiras cada lágrima deslizando no meu rosto mansamente adormecido pelo cansaço de tanto te querer.

Poesia, é o delirio das borboletas numa dança viva de cores e encontros num vai e vem de cheiros na flora da noite e nos ventos à beira das estradas com flores plantadas em sonhos de pomares.

Poesia é o pincel da minha tela onde pinto riscos e arabescos dum horizonte onde te espero sentada à hora da noite nascer. E no final da tarde te esperar com palavras duma poesia que ainda não te escrevi, sinto as palavras que bailam na minha pele que espera mais um apelo de ti, para abraçar o mundo, um mundo azul e cheio de sementes de carinho e numa musica que nasce dentro da alma de quem te quer tanto.

Poesia tem gosto de manhã de sol, tem gosto de trinar de andorinhas nas asas a quietude dum voo altaneiro e de paz. Um voo infinito duma musica celestial e Com o azul transparente dos teus abraços.
A poesia é uma tarde de vento duma aurora a nascer dentro do teu peito onde amanheço entre carinhos e paisagens de paixão.

Poesia, são as travessuras de fazer presente à vida, é o leve toque dum beijo que ontem me deste ao sair contigo de mãos abraçadas nas esquinas da minha vida.
A poesia é dos sonhadores, do silencio que nos pousa nos olhos e nos abre
a porta dum silencio num sonho que nunca quero despertar.
Contigo poesia, danço a valsa, o cha-cha, e rodopio num tango de Buenos Aires, a sonhar com os olhos nos teus beijos, no salão onde contigo senti os teus braços de amante.

Poesia, oh palavras que nascem em silencio no meio da noite, no escuro do sono, no arfar da alma.
Poesia que me levas no mais fantástico cruzeiro dum amor divino nas ondas dum oceano de paixão.

Poesia, tu és a madrugada dos meus sonhos...

Amália LOPES
agosto 2009