SONHO EMPRESTADO
Eugenio de Sá
Empresto-te o meu sonho de poeta
Minha amiga, já que os teus esgotaste
E esta noite sonharás desperta
E eu dormirei amando o que sonhaste
Sentir-te-ás voando em nuvens altas
Correndo os dedos em cítaras divinas
Das tuas dores não sentirás a falta
Porque elas se tornaram pequeninas
E contigo estará este lirismo
Que fez de mim poeta e me dotou
Da magia de amar que hora te dou
Enquanto eu, amiga, ficarei
Esvaziado de mim mas encantado
Porque afinal é teu o meu sonho emprestado
Minha amiga, já que os teus esgotaste
E esta noite sonharás desperta
E eu dormirei amando o que sonhaste
Sentir-te-ás voando em nuvens altas
Correndo os dedos em cítaras divinas
Das tuas dores não sentirás a falta
Porque elas se tornaram pequeninas
E contigo estará este lirismo
Que fez de mim poeta e me dotou
Da magia de amar que hora te dou
Enquanto eu, amiga, ficarei
Esvaziado de mim mas encantado
Porque afinal é teu o meu sonho emprestado
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